Videonasofibrolaringoscopia 

Neste exame uma fibra ótica bem fina (3.2 mm) é introduzida pela cavidade nasal, permitindo a avaliação estrutural da parte interna do nariz, da faringe (garganta) e das pregas vocais. Pode ser realizado em bebês, crianças e adultos e não necessita de sedação. Para o exame usa-se apenas uma anestesia local com spray de xilocaína no nariz.

Saiba mais sobre este exame em  www.vozedisfonia.org.br

Videonasofibrolaringoscopia para Pesquisa de Movimento Paradoxal de Pregas vocais (Asma Laríngea)

Alguns pacientes apresentam falta de ar e estridor (chiado na garganta) que podem ser desencadeados pelo esforço, ou por alguns odores (ex: perfume, produtos de limpeza). Este chiado às vezes é confundido com asma ou é atribuído a causas emocionais. 

Neste exame, após alguns testes de provocação com algumas substâncias, avaliamos se as pregas vocais se fecham durante a respiração, quando o normal seria estarem abertas para o ar passar.

Avaliação da função velofaríngea

Durante a fala, na execução de alguns fonemas nós devemos fechar o esfíncter velofaríngeo, que é um anel muscular que separa da cavidade nasal e cavidade oral. Este exame avalia este mecanismo, e é realizado na investigação diagnóstica de pacientes com hipernasalidade (voz fanhosa).

Também deve ser realizado no pré-operatório das palatoplastias, nos pacientes com fissura lábio-palatina, já corrigidas ou não. É importante por trazer informações que auxiliam o planejamento de cirurgias plásticas. Pode ser realizado em crianças e adultos.

Avaliação Dinâmica da Voz Cantada

Avaliar internamente a faringe e a laringe durante o canto através da videonasofibrolaringoscopia e observar o que ocorre com as pregas vocais, o trato vocal, a língua e a faringe traz informações importantes que ajudam o cantor a entender os ajustes funcionais e àqueles prejudiciais. Observar esses ajustes é de extrema importância para o seguimento deste profissional pela fonoaudióloga e professor de canto.

Videoendoscopia da Deglutição

Neste exame, a deglutição do paciente é avaliada através do videonasofibroscópio. Este aparelho é introduzido por uma das fossas nasais e posicionado na altura da garganta. Através dele, podemos observar o que acontece com o alimento, que écorado em azul para melhor visualização, depois que ele é engolido. Várias consistências (líquido, líquido engrossado, pastoso e sólido) e diferentes volumes (3 ml, 5 ml e 10 ml) são testados durante o procedimento. Este exame é indicado para pacientes que tem dificuldade para engolir, tem engasgos, e/ou pneumonias de repetição.

Videolaringoscopia

Através de uma ótica rigida (10 mm), que é introduzida pela boca após anestesia local com spray de xilocaína, a faringe e as pregas vocais podem ser visualizadas. Pode ser realizado em crianças colaborativas a partir de 5 a 6 anos de idade. É um exame muito bem tolerado, mesmo em crianças, e não causa dor.

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Videolaringoestroboscopia

Semelhante à videolaringoscopia, muda apenas a iluminação que é realizada com uma luz estroboscópica, permitindo a visualização da vibração das pregas vocais e detalhes da estrutura que podem ser a causa da queixa de rouquidão do paciente.

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